AGROTÓXICOS LIBERADOS

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou, em 3 de outubro, a autorização de mais 57 substâncias em relação ao mês de setembro. Os números representam um crescimento vertiginoso desde o início das liberações, em 2005.

Dos agrotóxicos anunciados, 10 são biológicos (utilizados na agricultura orgânica), 41 são genéricos e seis são produtos formulados com base em princípios ativos novos. Cerca de 30% dos ingredientes dos praguicidas liberados até setembro são proibidos na União Europeia, sendo que 46 da nova leva ainda não haviam aparecido na lista deste ano.

Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 2017 a agricultura do país utilizou 539,9 mil toneladas de pesticidas e afins, números que comprovam que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Isso custou, na época, US$ 8,8 bilhões - cerca de R$ 37 bilhões no câmbio atual. 

O aval para a liberação das substâncias passa por três órgãos reguladores: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ibama e Ministério Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Taxonomia: classificação de agrotóxicos

Em 23 de julho de 2019, o órgão da vigilância sanitária aprovou uma mudança na classificação de agrotóxicos, fazendo com que o Brasil adotasse o padrão internacional "GHS" usado por mais de 50 países. Modelo deixa de lado resultados toxicológicos de irritação dos olhos e da pele e usa o risco de morte como único critério para classificar tais produtos.

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora